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Todo frete é viável? Depende de quanto custa o KM rodado. Descubra como calcular aqui!

Entenda como calcular o custo real do KM rodado, equilibrando despesas fixas, variáveis e reserva para emergências.
Papo de Caminhoneiro
Publicado: 02 de Dezembro de 2025
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Todo frete é viável? Depende de quanto custa o KM rodado. Descubra como calcular aqui!

Muitos profissionais experientes da estrada já perceberam que não é o frete alto que garante lucro, e sim o controle preciso dos custos

Entre todos os indicadores, existe um que determina se uma viagem gera resultado ou apenas movimenta o caminhão: o custo real por quilômetro rodado.

Não é um cálculo teórico. É uma ferramenta de gestão. Quando o profissional sabe exatamente quanto custa rodar um quilômetro, é possível:

  • Avaliar fretes com precisão e ponderar sobre sua viabilidade;
  • Evitar operações deficitárias,
  • Projetar lucro com clareza;
  • Tomar decisões baseadas em dados em vez de impressões.

 

Quer conhecer um cálculo estruturado que pode definir um “valor mínimo” para a operação ser lucrativa? Acompanhe nosso conteúdo até o final!

 

Custos variáveis: tudo o que aumenta conforme o caminhão roda

 

Esses são os custos diretamente proporcionais à quilometragem. Para caminhoneiros experientes, nada aqui é novidade, mas é comum que alguns itens fiquem de fora do cálculo final.

  • • A variável mais importante: combustível

 

O consumo a ser usado deve ser a média real da operação. Terreno, peso, clima, estilo de condução e até preço final na bomba alteram o resultado, então nada de usar um número fixo.

 

  • Um custo invisível, mas expressivo: pneus

Os pneus devem ser considerados pela vida útil efetiva. Pneus são um custo relevante e precisam entrar no cálculo por quilômetro.

 

  • Outra variável frequentemente esquecida: manutenções periódicas

Aqui entram todos os serviços que dependem de rodagem:

  • Troca de óleo e filtros;
  • Correias;
  • Pastilhas;
  • Alinhamento e balanceamento;
  • Revisão e manutenção dos componentes hidráulicos.

 

O importante é registrar as despesas com estes itens a cada mês, somá-los corretamente e aplicá-los na fórmula para calcular o valor do KM rodado.

 

Custos fixos: despesas presentes mesmo com o caminhão parado

 

São os custos que não variam com quilometragem e aparecem mesmo quando o caminhão está ocioso. Por isso, precisam de muito controle. Estamos falando de:

  • Parcelas de financiamento ou empréstimos;
  • Seguro do caminhão e seguro da carga;
  • IPVA, licenciamento e demais taxas;
  • Custos administrativos da operação;
  • Eventuais despesas operacionais mensais;
  • Salário (o seu próprio para autônomos e para quem possui motorista contratado).

 

Quanto menor a rodagem, maior o impacto desses itens no custo final por km.

 

Reserva técnica: o custo que evita surpresas financeiras

 

Não é opcional. Todo caminhão tem desgaste natural e desvalorização anual e isso precisa estar previsto.

Sendo assim, outras despesas precisam entrar no cálculo do valor por KM rodado, tais como:

  • Manutenções mais complexas, como a troca de kit hidráulico para caçamba;
  • Revisões amplas;
  • Depreciação do caminhão por ano (20% a.a., segundo estimativa da Receita Federal).

 

O recomendado é trabalhar com histórico próprio ou dados realistas baseados na própria experiência e boas práticas do mercado. 

Seja assertivo e detalhista: a reserva técnica evita rombos no caixa quando aparece uma manutenção maior.

 

A fórmula do KM rodado que você pode aplicar na sua operação

 

Depois de registrar todos os valores (custos variáveis, fixos e reserva técnica), o caminhoneiro chega no cálculo final:

  • Custo por KM = Despesas Totais do Mês ÷ KM Rodados no Mês

 

Na equação:

  • Despesas Totais do Mês = custos variáveis + custos fixos + reserva técnica;
  • KM Rodados no Mês = quilometragem real registrada no período.

Abaixo, acompanhe um exemplo para aplicar a fórmula à sua realidade.

 

Entendendo a fórmula de KM rodado na prática

 

No último mês, um caminhoneiro registrou:

  • Custos variáveis: R$ 18.400;
  • Custos fixos: R$ 5.600;
  • Reserva técnica: R$ 3.000;
  • Quilometragem rodada no mês: 11.500 km.

 

Primeiro, ele precisará somar todas as despesas:

  • Despesas Totais do Mês = 18.400 + 5.600 + 3.000 = R$ 27.000

 

Depois, aplicar a fórmula:

  • Custo por KM = Despesas Totais do Mês ÷ KM Rodados no Mês;
  • Custo por KM = 27.000 ÷ 11.500;
  • Custo por KM ≈ R$ 2,34 por km.

 

O que esse número significa na prática?

  • Qualquer frete que paga menos de R$ 2,34 por km gera prejuízo;
  • Fretes entre R$ 2,35 e R$ 3,00 operam com margem mínima;
  • Acima de R$ 3,00 por km, já há saúde financeira com controle dos custos.

 

 

Por que esse número muda sua gestão imediatamente

 

Quando o caminhoneiro calcula o quilômetro rodado com dados completos, não há margem para erro. Com um valor assertivo na ponta do lápis, ele pode:

  • Recusar fretes que não cobrem o custo operacional;
  • Identificar trechos que reduzem sua margem;
  • Ajustar o preço mínimo de operação;
  • Planejar o fluxo financeiro com previsibilidade,
  • Manter o caminhão com manutenção em dia sem comprometer o caixa.

 

Esse é o tipo de controle que diferencia uma operação sustentável de uma operação vulnerável.

 

Uma operação lucrativa começa com informação


 Operação de um caminhão basculante descarregando materiais pesados.

 

O cálculo que apresentamos aqui é uma ferramenta estratégica para manter a operação saudável, saber quais fretes realmente compensam e tomar decisões com segurança. 

Quanto mais clareza você tiver sobre seus custos, maior será sua capacidade de negociar, planejar e aumentar a rentabilidade do caminhão.

Quer mais orientações para reduzir despesas e melhorar o resultado da sua operação? Acesse outros conteúdos no blog da HVSUL.

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